Petróleo Brasil –
Riquezas Brasileiras para os Brasileiros.
O Nosso programa de
todas as Segundas-Feiras
Este programa tem por
finalidade defender o patrimônio Brasileiro contra os interesses internacionais,
pois acreditamos que o Brasil tem de tudo e tudo para ser um País hiper
desenvolvido, com saúde, educação e segurança comparáveis aos Países mais
desenvolvidos em IDH do Mundo.
Junte-se a nós! Pois
juntos seremos fortes.
E que unamos nossas
vozes em uníssono por um Brasil melhor, para nossos filhos e netos.
Boa noite camaradas!
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Vamos iniciar falando
sobre “O reajuste da gasolina”
O governo federal anunciou o reajuste do preço da gasolina em
6,6% nas refinarias e 4,4% nas bombas dos postos.
Logo começou uma guerra de informação e contra informação nas
redes sociais motivada pela boataria da “grande imprensa” para tentar
desqualificar a redução da tarifa de energia elétrica.
Sob o argumento direto ou indireto de que a redução foi para
compensar o aumento do preço do combustível, a “grande mídia” mais uma vez
conseguiu inflar setores da classe média, sempre ela, contra o governo por aumentar
o preço da gasolina e tornar 4% mais caro andar de carro.
Obviamente que o reajuste do preço do combustível não é
sentido apenas por quem possui automóvel. Como produtos precisam ser
transportados e máquinas em fábricas precisam de gasolina e derivados para
funcionar nas fábricas, a variação do preço deve ser repassada em vários
produtos.
Mas nem de longe todo o alarde provocado merece ser levado a
sério.
Primeiro que a gasolina mesmo fazendo parte da cadeia
produtiva e na logística de transporte de mercadorias e de massa, ela não é a
maior parte dos custos. Portanto os 4,4% de reajuste quando inclusos junto aos
outros itens não altera quase nada.
Segundo que este é o primeiro reajuste para cima nas
refinarias em quatro anos e em 2009 o reajuste foi negativo, ou seja, o preço
da gasolina baixou.
Entre as ladainhas dos alarmistas de ocasião está que o
Brasil não é autossuficiente em petróleo devido ao fato de importarmos
petróleo. Também questionam o preço da gasolina por aqui ser maior do que em países
que nem produzem o óleo.
Importamos petróleo por causa do tipo de óleo que produzimos.
Existem dois tipos: leve e pesado.
Nossa produção é em sua maioria pesado o que não é o melhor
para fazer gasolina e sim asfalto e combustível de máquinas.
Mas dá para fazer gasolina desse tipo, só que sai mais caro.
Importamos o tipo leve, que são apenas 6% de nossa produção.
Essa relação de importação e exportação está mais para uma
troca com mercados externos. Sim, nós também exportamos petróleo.
Nossa produção supre perfeitamente nossa demanda. Além do
mais também temos o Etanol. Combustível feito de cana-de-açúcar e milho. No
Brasil a predominância é da cana. Nossa gasolina contém um percentual de etanol
variando em torno de 30%. Não temos dependência total da gasolina.
Se considerarmos que o aumento do preço da gasolina vai ser
usado em sua totalidade nos preços de outros produtos e serviços – o que seria
uma excrescência – a variação dos preços seria mínima. Estamos falando de 4,4%
e não 40%!
O salário mínimo no Brasil foi reajustado em 239% nos últimos
dez anos para uma inflação, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), em torno de 99%. O ganho real no período foi de 140%.
Mas de todos os argumentos, há um que não permite que nenhuma
tese alarmista se sobressaia. Não tem rebolo argumentativo que derrube.
O reajuste de 4,4% é abaixo da inflação!
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O petróleo e a Petrobrás têm que ser 100% nossos!
O Governo do FHC acabou com o monopólio da exploração do
nosso petróleo, o que não deixou de ser também uma desnacionalização. Desde
então, são feitos leilões de reservas e ações, dando a particulares, nacionais
e estrangeiros, parte da exploração do petróleo brasileiro.
Com o governo Lula nada mudou, a Petrobrás é hoje uma
multinacional como as outras, servindo aos interesses dos acionistas de todo o
mundo, e não às necessidades do povo brasileiro.
Precisamos que a Petrobrás seja inteiramente brasileira e que
tenha o monopólio e o controle da exploração do petróleo brasileiro pelo povo
brasileiro. Este deve ser nosso posicionamento e nossa luta. Para que 100% de
nossa riqueza fique conosco, para assim podermos nos desenvolver e deixar de
ser o País do futuro, para sermos O Brasil próspero para todos, o mais depressa
possível.
“O PETRÓLEO TEM QUE SER
NOSSO !!!”
CIDADÃO - Abrace esta
campanha.
PRÉ-SAL PARA A PETROBRÁS! PETROBRÁS PARA OS BRASILEIROS!
Com os leilões, as empresas privadas de extração e refino
exploram o petróleo brasileiro, pagando ao Brasil apenas 15% de seus LUCROS
LÍQUIDOS! Ficando com 85% do lucro que em grande parte é remetido para o
exterior.
Isso é o contrário do que fazem todos os outros países do
mundo!
As empresas particulares estão enriquecendo com um tesouro
que pertence a todos os brasileiros, e nos pagam uma GORJETINHA!
O PRÉ-SAL é uma reserva imensa de petróleo, a grande
profundidade marinha, que deixará o Brasil como um dos mais ricos países
petrolíferos do mundo!
A Agência Nacional do Petróleo (ANP- responsável pelos
leilões de nossas reservas) vem entregando nosso petróleo aos gringos por muito
pouco.
Isso pode ser explicado pelo fato da atual diretoria da ANP
ser composta por representantes de multinacionais, ou seja, colocar a raposa
para cuidar do galinheiro!
Queremos o monopólio da extração e do refino do petróleo e a
Petrobrás estatizados; pois é a empresa que detém a tecnologia (pioneira) mais
moderna do mundo em águas profundas portanto não precisar de ninguém para lhe
ensinar.
O PETRÓLEO TEM QUE SER
NOSSO!
Nós decidiremos como usá-lo e qual preço queremos pagar por
ele!
Por isso, lutamos pelo fim da ANP e pela reestatização da
Petrobrás!
Em breve estaremos lançando esta petição pública. Aguardem.
Falando nisso, o preço do gás, da gasolina e dos alimentos
continua subindo.
Em parte, isso acontece porque as empresas privadas que
exploram o petróleo e gás só visam o lucro.
O Brasil conta com reservas que podem chegar a 100 bilhões de
barris de petróleo, localizadas em águas profundas, na chamada camada do
pré-sal.
As empresas estrangeiras querem se apropriar do nosso
petróleo e gás, através dos leilões promovidos pela Agência Nacional do
Petróleo (ANP).
Por isso estamos em luta, na Campanha O Petróleo Tem que Ser
Nosso. Convidamos todos a somar forças para que essa riqueza sirva aos
interesses do povo brasileiro. O petróleo é do povo e não se entrega!
Defendemos: o fim dos leilões, uma nova lei do petróleo, que
o Estado brasileiro retome as áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e
desnacionalizadas, a recuperação do monopólio para uma Petrobrás 100% estatal!
Para que essa riqueza seja 100% Brasileira e sirva para
investir em infraestrutura e nos prepare para a potência que queremos em que
cada um de nós brasileiros usufrua dela.
Apóie! Escuta e torça
por nós num movimento cidadão unos.
PETRÓLEO BRASIL
Todas as
Segundas-Feiras na CULTURAonline BRASIL – 20 horas.
Conheça a história e as
riquezas, que não podemos perder.
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O Petróleo tem que ser
nosso! CONTINUEM CONOSCO, Voltamos já.
A grandiosa descoberta do pré-sal tem potencial para a
produção de 50 a 100 bilhões de barris de petróleo.
Os especialistas mais otimistas apontam a existência de mais
de 300 bilhões de barris.
Até essa descoberta, o Brasil tinha 12 bilhões de barris em
reservas de petróleo, ocupando a 16º posição no ranking mundial.
O salto do país nessa área é do tamanho da responsabilidade
dos governos, do Estado e da sociedade para garantir que o nosso petróleo
contribua para o desenvolvimento nacional, com o combate à pobreza e à
desigualdade social.
O presidente Lula, no dia 7 de setembro - durante seu
pronunciamento em cadeia de rádio e televisão sobre a importância do pré-sal -
fez um compromisso claro:
Os recursos das jazidas do pré-sal serão canalizados,
prioritariamente, para a educação e a erradicação da pobreza.
Vamos aproveitar esta grande quantidade de recursos para
pagar a imensa dívida que o nosso país tem com a educação.
O primeiro passo, portanto, é fazermos grandes mobilizações
por um novo marco regulatório para o setor.
Uma das heranças malditas do governo Fernando Henrique
Cardoso, a Lei do Petróleo, aprovada em 1997, aumentou a influência de empresas
privadas, nacionais e estrangeiras, e colocou uma riqueza fundamental sob as
regras do mercado internacional, comprometendo a soberania nacional.
Em 10 anos, o governo federal entregou mais de 500 blocos de
petróleo para 72 conglomerados econômicos, sendo a metade deles estrangeiros.
Além disso, o Brasil recebe a menor porcentagem de royalties
e participações pelo petróleo.
Somente com a mudança das regras do setor será possível
beneficiar todo o povo brasileiro com os recursos naturais de nosso país e
cobrar os compromissos afirmados pelo presidente Lula.
O governo precisa interromper imediatamente os leilões dos
blocos exploratórios e parar com a exportação de óleo cru, possibilitando
agregar mais valor e desenvolver a indústria nacional.
Mudar o marco regulatório para garantir a soberania nacional
e criar um fundo constitucional para vincular o investimento da renda do
petróleo em educação, saúde, habitação e Reforma Agrária.
O Brasil é o oitavo maior consumidor de petróleo do mundo.
Com o pré-sal, temos condição de garantir energia para o nosso desenvolvimento
econômico e social em longo prazo. A exportação desenfreada de petróleo pode
nos obrigar a voltar a importar em 20 anos e, por isso, é preciso controlar o
ritmo da exploração.
No campo, sofremos com uma escalada de compra de terras por
grupos estrangeiros, que pretendem produzir monoculturas valorizadas no mercado
internacional para exportação, especialmente a cana-de-açúcar.
Estamos perdendo o controle sobre o nosso território e sobre
a produção agrícola, ficando cada vez mais longe de conquistarmos a nossa
soberania alimentar.
No setor da mineração, a empresa privatizada Vale lucra cerca
de R$ 20 bilhões por ano. E ainda não paga todos os impostos previstos na
legislação, pois faz pressão econômica para conseguir isenção fiscal.
Os estados onde a mineradora atua perdem recursos para
investimentos sociais com a Lei Kandir - que isentou de ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços) produtos primários destinados à
exportação.
A Vale tem isenção fiscal até 2015 para operações referentes
à extração, circulação, comercialização e transporte da bauxita, alumina e alumínio,
ferro e manganês no Pará, estado que vive praticamente da exportação de
minérios.
As forças populares, movimentos sociais, sindicatos,
estudantes, associações, organizações não-governamentais e todos os homens e
mulheres que defendem os interesses nacionais devem participar de comitês para
discutir o destino do petróleo e das nossas riquezas naturais, cobrando o
presidente Lula e a Presidente Dilma e fazendo pressão contra as grandes
empresas e o imperialismo dos Estados Unidos, que não querem mudanças que
garantam a soberania nacional e a justiça social no nosso país.
FIQUEM CONOSCO VOLTAMOS
JÁ. A seguir iremos falar sobre o porque da urgência de se mudar a Lei 9478/97
A Lei do petróleo de
FHC
TEMOS QUE MUDAR A LEI
9478/97
Devemos reverter o mal já feito aos brasileiros pelo governo
PSDB/FHC/DEM-PFL ao vender para estrangeiros, por valor quase simbólico, grande
parte da Petrobras, e ao garantir a posse do petróleo brasileiro às
multinacionais beneficiadas pelas dadivosas medidas de FHC.
LEI 9.478 GARANTE A MULTINACIONAIS A POSSE DO PETRÓLEO
BRASILEIRO
A Petrobrás atingiu a posição de terceira maior empresa do
mundo.
Para conseguir essa colocação foi necessário muito estudo,
luta e esforço dos trabalhadores, e muita pesquisa, que permitiu desenvolver
trabalhos na área de prospecção em águas profundas, proporcionando um
desenvolvimento tecnológico único no mundo. Durante esse período, muitas lutas
foram travadas para defender esse patrimônio brasileiro dos interesses do
capital estrangeiro.
[CONSEQÜÊNCIAS NEFASTAS DA LEI 9478/97]
a) a Lei 9478/97 cancelou a Lei 2004/53 que, além de criar o
Monopólio Estatal do Petróleo, da União, proibia a venda de ações da Petrobrás
para estrangeiros. Como a Lei 9478 permite essa venda, FHC vendeu 36% das ações
da Petrobrás, que pertenciam à União Federal, na bolsa de Nova Iorque, por
cerca de US$ 5 bilhões.
Hoje elas valem mais de 120 bilhões;
b) Os artigos 3º e 21 desta Lei dizem que as jazidas e o
produto da lavra do petróleo pertencem à União Federal, obedecendo à Constituição.
Ocorre que o artigo 26 dessa lei, inconstitucional, dá à Petrobrás, e às demais
concessionárias, em sua maioria estrangeiras, a propriedade do petróleo que
produzirem nas reservas de sua concessão.
Isto fere o artigo 177 da Constituição, podendo resultar num
patrimônio para os acionistas da Petrobrás, estrangeiros, em sua maioria, da
ordem de trilhões de dólares que eles não pagaram para obter. Outro ponto
negativo é que a Petrobrás, por ter ações na Bolsa dos EUA, se subordina à Lei
americana Sarbannes-Oxlei;
c) A Lei estabelece que as concessionárias paguem uma
Participação Especial à União Federal. O governo FHC emitiu então o Decreto
2705/98 que estabelece essa participação em 0 a 40% do produto da Lavra,
conforme o volume de produção.
Paradoxo, no mundo, a média de recebimento dos países,
proprietários e exportadores de petróleo, no produto da lavra pelas empresas
que o produzem (estrangeiras na maioria) é de 84%. Assim, o Brasil recebe menos
da metade da média mundial;
d) A lei, no seu artigo 22, obriga que a Petrobrás entregue à
ANP todos os seus dados técnicos de exploração e produção.
O banco de dados da ANP é administrado, há 10 anos, por uma
subsidiária da Halliburton, que é uma empresa americana, cujo maior acionista é
o vice-presidente Dick Chenney que é concorrente da Petrobrás.
No 9º Leilão, a ANP divulgou dados do pré-sal, recebidos da
Petrobrás, que tinham contrato de confidencialidade por cinco anos. A nosso
ver, o diretor Geral da ANP divulgou dados do campo de Carioca que havia
recebido da Petrobrás, de forma irresponsável.
e) A Lei deu à Petrobrás um prazo de três anos para explorar
as áreas que ela teve direito de manter por conta dos seus investimentos (7%
das rochas sedimentares brasileiras).
Este e outros fatores reduziram a exploração em novas áreas,
pois a Petrobrás teve que priorizar investimentos nas áreas em seu poder e as
empresas estrangeiras só investem onde a Petrobrás já correu todos os riscos.
[QUAIS ENTÃO AS PROPOSTAS
ALTERNATIVAS À LEI 9478/97]
A reserva do pré-sal, cuja expectativa dos técnicos da
Petrobrás é de 90 bilhões de barris, com os preços atuais do petróleo, representa
uma riqueza de mais de US$ 10 trilhões que pertence ao povo brasileiro. Se não
for mudado o marco regulatório e continuarem os leilões, 60% disto vão para o
exterior sem qualquer ganho para o povo brasileiro.
Além disto, há o fato de que empresas que não investiram nem
correram risco vão levar a maior parte disto, de mão beijada. É inconcebível
que um país necessitado em todas as áreas de serviços públicos á população,
abra mão de tamanha riqueza, mormente considerando-se que ele tem 60 milhões de
miseráveis.
[VALIDADE DA ANP]
A ANP é a substituta do Conselho Nacional do Petróleo e é
necessária para regular o setor.
Mas tem que ser revista. Ela está mal posicionada e mal
comandada.
No início, foi dirigida por David Zilbertstajn, enquanto
genro de FHC. Ele, na ânsia de entregar logo as áreas para empresas
estrangeiras, estabeleceu blocos com tamanhos 220 vezes maiores do que os
blocos leiloados no Golfo do México.
Hoje, a ANP tem um diretor que veio da Halliburton (era
diretor em Angola), e que está comandando os leilões. No 8º leilão ele criou
limitações absurdas para a Petrobras.
[LEILÕES DE ÁREAS JÁ
IDENTIFICADAS PELA PETROBRAS]
Os leilões são, teoricamente, para oferecer várias áreas pelo
país, incluído as novas.
Aliás, esse foi o principal argumento para quebrar o
Monopólio da União: virem recursos para explorar novas áreas.
Na prática, o que tem ocorrido é que as empresas só compram
áreas que a Petrobrás já explorou e correu os riscos geológicos.
No caso do pré-sal é consenso de que não tem sentido leiloar
áreas sem risco.
O petróleo já está descoberto, após 30 anos de estudos feitos
pela Petrobrás.
Além, disto, pelo § 1º do Artigo 177 da Constituição Federal,
a União `poderá` conceder. Não é obrigada a fazê-lo. Outro ponto importante é
que empresas estrangeiras compram áreas com a Petrobrás para aproveitar a
experiência e a tecnologia dela.
Não querem se arriscar sozinhas. Mas o lucro elas não
dividem.
VOLTAS JÁ, é vapt e
vupt. A seguir vamos falar sobre quem explora o nosso petróleo
[QUAIS AS
MULTINACIONAIS QUE EXPLORAM O PETRÓLEO BRASILEIRO]
Shell, Exxon, Devon (americanas), British Gas, Móbil,
Petrogal, Repsol, todas associadas à Petrobrás. A Repsol, ex-estatal espanhola,
pertence ao Banco Santander, que é um braço do National Scotland Bank Co,
capital anglo-saxônico disfarçado de espanhol.
[POR QUE LULA NÃO
REVOGOU e DILMA NÃO REVOGA A LEI 9478/97]
Trata-se de um processo inverso ao que ocorre na Bolívia e na
Venezuela, onde os governos destes países nacionalizam suas riquezas. Por que o
governo Lula não revogou e a Presidente DILMA ainda não tomou a iniciativa para
revogar a lei 9478/97?
Como vos falei, o governo Lula teve um gesto louvável.
Quando o campo de Tupi foi descoberto e ele tomou
conhecimento do volume de petróleo possível no pré-sal, ele, acertadamente,
retirou 41 blocos que seriam licitados no 9º leilão.
Foi um avanço, porém sem continuidade. Ele sofreu pressões
fortes dos lobbies internacionais e a Presidente Dilma continua sofrendo. O
LOby no Congresso corre muito forte!
Os EUA têm um problema sério de energia e petróleo.
Eles Consomem internamente 8 bilhões de barris por ano além
de 2 bilhões de barris/ano nas suas bases militares pelo mundo. E só têm 29
bilhões de barris. Irão vir com todo o aparato político/econômico/militar sobre
nós, disso podemos estar absolutamente certos.
Mas quando o fizemos, com a ajuda do Governador Roberto
Requião, uma Ação de Inconstitucionalidade do artigo 26 da Lei 9478,
flagrantemente inconstitucional e tivemos dois votos magistrais dos ministros
Ayres de Brito e Marco Aurélio Mello, o presidente Lula, inexplicavelmente,
juntou-se aos lobies internacionais e derrubou a nossa iniciativa.
[BENEFICIADOS PELO
ANÚNCIO ANTECIPADO DAS NOVAS RESERVAS]
Mas, afinal, quem realmente se beneficiou do anúncio feito
pelo diretor da ANP ( Agência Nacional de Petróleo), Haroldo Lima, de que as
reservas do campo Carioca - Pão de Açúcar eram de 33 barris de petróleo?
Anunciar reservas da Petrobras é função da ANP?
Para que esse órgão foi criado, se existe a Petrobras?
A principal favorecida foi a sócia da Petrobrás no campo
Carioca, a Repsol, cujas ações explodiram no mercado internacional (em Nova
Iorque chegaram a subir 17% num dia).
O presidente da Repsol no Brasil, João Carlos de Luca
(ex-diretor da Petrobrás e atual presidente do IBP), é, junto com Haroldo Lima
o maior lobista pela reabertura dos leilões.
Os dois estiveram recentemente numa audiência pública em
Brasília, ombreando-se mutuamente na defesa dos leilões. Foram massacrados pelo
Presidente da Petrobras.
Quem tem a prerrogativa de anunciar reservas é a
concessionária do bloco.
A ANP tem, ou deveria ter, o máximo cuidado ao falar sobre
isto, pois, além de receber os dados das concessionárias, ela sabe que um
anúncio deste tipo exige uma série de cuidados contra a especulação no mercado
de ações.
[A COMPRA DE VASTAS
ÁREAS DA AMAZÔNIA POR ESTRANGEIROS]
Quando a Petrobrás descobriu petróleo na província do Rio
Urucu, ao transitar pelo aeroporto de Manaus por várias vezes, nossos geólogos
e geofísicos se depararam com antigos professores de mestrado e doutorado nos
EUA.
Eles, constrangidamente diziam que estavam em missão de
catequese, embora portando sacos e sacos de ferramentas de geólogos.
O fato é que os técnicos estrangeiros conhecem o solo da
Amazônia até mais que os nossos técnicos.
Lá tem vários minerais estratégicos como titânio, Nióbio,
Urânio, manganês, diamantes e outros. Técnicos da CPRM estimaram esses minérios
em mais de 3 trilhões de dólares.
Além disto, a Amazônia tem a maior biodiversidade do planeta
e ela é a matéria prima fundamental para a indústria farmacêutica do futuro.
Outro ponto ainda mais importante é que a Amazônia tem 68% da
água doce do Brasil. Além da água ser um bem estratégico cada vez mais escasso,
a Amazônia pode se tornar um grande fornecedor de energia renovável (eólica,
solar e biomassa), pois ela tem em abundância, sol, terra e água.
[AS PRESSÕES
ESTRANGEIRAS PARA A CRIAÇÃO DE ÁREAS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA]
Não é à toa que lobistas e ONG´s estrangeiras pressionaram
pela criação de reservas indígenas, por coincidência, nas áreas mais ricas da
Amazônia.
Porque não tem ONG´s na África, muito mais assolada por
doenças e miséria do que os índios brasileiros? A resposta é simples: É porque
os mesmos estrangeiros esgotaram as riquezas da África.
[O ROUBO DE DADOS
SIGILOSOS DA PETROBRAS SOBRE AS NOVAS RESERVAS]
Dois notebooks, CDs e um disco rígido com informações
estratégicas e ultra-confidenciais da Petrobras sobre as descobertas de campos
de petróleo e gás na Bacia de Santos, foram roubados.
Especialistas acham que a maior suspeita é a Halliburton. O
roubo foi no seu contêiner. Ela tem um contrato de US$ 2 bilhões com a
Petrobrás para fazer perfilagem e canhoneio de poços.
Após feita a perfilagem (registro das características físicas
das rochas dos poços durante a perfuração), os técnicos da Petrobrás fazem uma
análise geológico/geofísica do poço.
Este trabalho é que permite verificar a possibilidade
produtora do poço e é remetido à alta gerência da Petrobrás para tomar as
providências cabíveis.
A Halliburton tinha a chave do cadeado do contêiner e ele foi
trocado.
A hipótese é que uma pessoa (que tinha a chave) trocou o
cadeado para dar tempo de copiar os note-books e devolvê-los ao seu lugar.
A troca visaria impedir que alguém entrasse e desse por falta
dos componentes; algum problema na hora de copiar deve ter atrasado a operação
e deu no que deu.
Há vários casos de técnicos da Petrobrás, lotados da área do
pré-sal, em Macaé, que tiveram note-books roubados.
A própria Petrobrás, num seminário ocorrido no Hotel Glória,
no início de dez/2007, teve três computadores roubados, na hora do almoço,
mesmo com o auditório fechado.
Mais uma vez, o tema do seminário, contido nos note-books,
era o pré-sal.
Apuração? Conclusões? Você ouviu alguma coisa? Eu também não.
O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!
Os movimentos sociais e entidades populares que integram a
campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso” retomaram, no final do ano, as
plenárias regulares, bem como estarão programando diversas atividades contra os
leilões de petróleo realizados pela Agência de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP).
Os encontros ocorreram no auditório do Sindipetro-RJ, Centro
do Rio de Janeiro, com expressiva participação de representantes de entidades
sociais.
A previsão é que se realizem reuniões mensais. E aqui em São
José vamos também agendar reuniões com os diversos sindicatos e trazendo também
líderes sindicais e população para o debate e para o movimento.
A primeira atividade da nova agenda foi a realização de um
ato no dia 3 de Outubro passado, em frente ao Edifício Sede da Petrobrás,
alusivo ao 59º aniversário da empresa - criada com a instituição do monopólio
estatal do petróleo (Lei 2004/53), para fazer frente às demandas do país em
desenvolvimento, emprego, saúde, educação, moradia, entre outras.
Contra os Leilões
Os integrantes da campanha contra os leilões, em seus
pronunciamentos, manifestaram preocupações com as recentes notícias sobre a
pretensão de que os leilões avancem sobre áreas do pré-sal, entre outras
estratégicas para o Brasil.
No entendimento da plenária, a retomada dos leilões foi
anunciada, em grande parte, em consequência da pressão sobre o Governo Federal
exercida pelas multinacionais e lobistas, reunidos na conferência “Rio Oil
& Gas”, ocorrida nos dias 17 a 20/ de Setembro passado, no Riocentro.
O ministro Edison Lobão (Minas e
Energia) anunciou o 11º leilão (174 blocos exploratórios fora do pré-sal) para
maio de 2013, e a primeira rodada de áreas do pré-sal para novembro de 2013. No
entanto, ainda está pendente no Congresso a conclusão da nova legislação do
petróleo, que se refere à distribuição de royalties entre União, estados e
municípios.
Ameaça à Soberania
Os leilões de petróleo representam uma ameaça à soberania,
sublinharam os oradores, sendo preocupante na atual geopolítica mundial. Foi
destacado, também, que o pré-sal é estratégico para o desenvolvimento e a
projeção do Brasil no cenário internacional já que por sua magnitude, o pré-sal
é capaz de gerar riqueza para o país, que por sua vez se bem utilizada, poderá
reduzir a desigualdade social e contribuir substancialmente para o
desenvolvimento do País.
A plenária, realizada no Sindipetro-RJ, contou também com as
presenças do frei Lenci, do engenheiro Paulo Metri e do advogado Modesto da
Silveira recentemente nomeado integrante da Comissão de Ética da Presidência da
República.
O secretário-geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella,
defendeu a necessidade de se intensificar a campanha para dar uma resposta
(organizada) contra a realização dos leilões da ANP.
Ele defendeu também a realização de atos, bem como atividades
unitárias envolvendo a Federação Nacional dos Petroleiros e a Federação Única
dos Petroleiros (FUP) e demais entidades que integram essa campanha, contra os
leilões e em defesa do projeto de lei dos movimentos sociais (PL 531/2009).
A Trama das
Multinacionais
O presidente da Aepet, Silvio Sinedino, destacou a trama das
multinacionais e seus lobistas para criar um cenário que constranja a
Petrobrás. Para ele, a ideia em curso pelo lobby internacional é provocar
vários leilões (desnecessários à demanda nacional) para levar a Petrobrás a um
estado estafante, induzindo a população a acreditar na premência dos leilões, o
que é inteiramente falso.
Só às empresas estrangeiras e às economias centrais em crise
interessa acelerar o leilão das riquezas minerais brasileiras.
O vice-presidente da Aepet, Fernando Siqueira, denunciou
também a tentativa da ANP de tirar da Petrobrás áreas da cessão onerosa e o
megapoço de Libra para levá-los a leilão.
Foi também analisado detidamente a questão da Zona Econômica
Exclusiva (ZEE) e as notícias sobre as pretensões da ONU de abocanhar 7% dos
royalties do nosso petróleo, em função da alegação de que nossas áreas
petrolíferas ultrapassam os limites da ZEE brasileira - o mar territorial de
200 milhas.
As notícias destacam que a ONU quer royalties da faixa entre
200 e 350 milhas náuticas (370,8 km a 648,2 km da costa).
O tema é muito
polêmico.
O advogado Modesto da Silveira defendeu que seja feito um
estudo jurídico aprofundado sobre a questão, para um posicionamento preciso da
campanha nesse sentido. Já o engenheiro Paulo Metri sublinhou que tais notícias
constituem um diversionismo, pois tal reivindicação da ONU não procede.
O diretor do Sindipetro-RJ, Francisco Soriano, lembrou as
palavras do renomado economista Carlos Lessa de que o melhor para o Brasil é
proteger suas reservas petrolíferas, deixando-as no subsolo nacional.
Soriano lembrou que Lessa disse que o petróleo é a melhor
moeda para o país.
Assim, as lideranças convidam a todos (as) para participar da
campanha, que promete retornar com força total.
Acessem nossa página no
FACEBOK >100% Brasil o Petróleo tem que ser nosso.
Comentem solicitem
vossa participação e vamos começar a postar.
O BRASIL precisa
conhecer a verdade e lutar para revertê-la.
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