No ar o Programa: “ALESTE da Zona Leste”
Terça-Feira dia: 19/02/2012
VINHETA (juntos seremos fortes)
Este programa é uma produção da Rede
Vale Comunicações para a Associação Amigos da Zona Leste de São José dos Campos
e tem a responsabilidade Editorial do Jornalista Filipe de Sousa.
Obrigados ouvintes por vossa
audiência
ALESTE da Zona Leste, um programa...
Fiquem conosco
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Amigos, hoje vamos falar
um pouco sobre Democracia Representativa. Nunca é demais.
Democracia - do grego:
demos, que significa povo e kratein, governar.
Nos dias de hoje, a definição
mais aceita é: Governo do povo, para o povo e pelo povo. Aliás uma grande mentira.
Estamos no século das frases bonitas.
Mas enfim, vamos lá. Nela,
o governo deveria ser exercido em função do bem comum. Visando o
aperfeiçoamento de todos, dando-lhes oportunidades, favorecendo a aquisição dos
meios básicos e necessários a esse aperfeiçoamento, defendendo os direitos
inalienáveis do homem e facilitando-lhe o cumprimento dos deveres.
Na democracia, o povo participa do governo
pelo voto, pelo plebiscito. As Leis saem daqueles que foram escolhidos pelo
povo para serem seus legítimos representantes.
Este regime de governo não é sistema fechado
e rígido. Ele se amolda conforme as necessidades e a evolução do povo.
É por isso que dizemos
que a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo.
A democracia dá
igualdade de oportunidade para todos, pois são iguais perante a lei.
Na democracia, todos
podem constituir associações para fins jurídicos, econômicos, sendo asseguradas
pelo Estado. Há apoio, pelo menos moral, a toda iniciativa particular que não
atende contra o bem comum.
Nela, todos se sentem
responsáveis pelo progresso e pelos fracassos, pois todos concorrem para a
escolha dos governantes.
O Estado democrático,
por ter caráter mais descentralizado, procura desenvolver e aproveitar as
capacidades de cada cidadão e os meios de cada região.
A concorrência pode
ser, na democracia, quando regulada por leis justas e sábias, grande fator de
desenvolvimento.
Na democracia, o
governo age livremente na pauta das leis em vigor, mas o povo a fiscaliza e
julga por eleições e plebiscitos.
A democracia
desenvolve, nos indivíduos, o senso da própria dignidade e responsabilidade.
Garante melhor os
direitos da pessoa humana.
A democracia nasceu de
quatro princípios vitais que a tem diferenciado sempre mais claramente no curso
da história e cujo dinamismo foi definitivamente revelado nos surtos dos
últimos anos.
1º princípio - A democracia, na sua oposição ao totalitarismo, se inspira
nos princípios que determinam os vários fins do estado como imutáveis e
superiores a toda ideologia particular.
Esses princípios
indicados na fórmula “governo para o povo” baseiam-se na convicção comum de que
os governos não existem senão em função dos direitos naturais e inalienáveis
com os quais o Criador dotou o homem que nenhuma autoridade humana pode
ab-rogar.
O escopo do Estado é
proteger e promover o bem comum do povo, assegurar por outro lado as condições
sociais, materiais e espirituais que permitam integral desenvolvimento de todos
os cidadãos.
2º princípio - a democracia, na sua oposição ao autoritarismo, se inspira
no princípio da soberania popular.
Segundo esse
princípio, ninguém pode apoderar-se do governo em virtude da própria força, mas
sim o povo, a quem compete o bem comum, é responsável em assegurar-lhe a
realização designando a autoridade responsável.
Este princípio,
indicado na fórmula “governo do povo” é o principal elemento genérico do regime
democrático. Com base na lei natural que faz dos homens tanto seres sociais
levados a constituírem-se necessariamente em sociedades para fruir do bem
comum, os governos são investidos, pelo consentimento do povo, do poder de
obrigar em consciência e de punir os transgressores.
3º princípio - a democracia, na sua oposição à ditadura, se inspira nos
princípios estruturais, os quais garantem a participação popular de tal sorte
que o governo funcione na realidade, para o povo.
Esses princípios
indicados na fórmula “governo pelo povo” constituem a característica específica
do regime democrático. Desde que cada homem é dotado de razão e chega à idade
adulta com um mínimo de experiência, o povo está no grau de participar na
atividade atinente ao bem comum, exprimindo a própria vontade através de seus
representantes e de outros meios diretos entre os quais os mais regulares são
os movimentos de opinião pública.
Os grupos sociais e
técnicos não ainda politicamente maduros, tem direito de receber uma educação
que lhes permita assumir sua responsabilidade nas questões relativas ao bem
comum.
4º princípio - a democracia, na sua oposição a todos os regimes que
degradam o povo, se inspira nos princípios que afirmam o primado dos valores
espirituais.
Tal reconhecimento de
forças sobreeconômicas e sobrenacionais, em última análise sobre-humanas, as
quais criam uma atmosfera religiosa, faz parte do clima da democracia. Esta
atmosfera de confiança naquilo que o homem tem de melhor, o estimula a superar
a si mesmo e é a força que pode criar na maioria dos cidadãos um comportamento
respeitável e digno.
O Estado democrático
deve favorecer, pois, no povo, a livre prática daquelas leis superiores que tem
a sua última razão em Deus, e são a melhor garantia contra os perigos de
doutrinas que suprimem a liberdade.
A experiência vem
demonstrando que os países democráticos se desenvolvem mais a contento de
todos, com mais rapidez e eficiência do que os totalitários. E praticada a
democracia nos países de maior cultura política. É tão bem aceita, que até os
regimes ou movimentos totalitários se declaram democráticos.
De fato, só a
verdadeira democracia garante e concretiza os seguintes objetivos: o bem comum,
os direitos humanos, os deveres, a vida segura para todos, o bem estar,
igualdade de tratamento, liberdade de expressão, de ação, de culto e de escolha
do próprio estado de vida, de participação na vida política.
A democracia, no
entanto só será o apanágio de todos e regime insuperável, quando todos os
cidadãos forem “conscientizados” e “politizados”, isto é, quando tomarem conta
de sua responsabilidade, dos seus deveres e direitos, quando compreenderem o
valor da organização política e da importância do bem comum para a felicidade
geral, quando o simples operário, como o rico, o sábio, como o mais humilde dos
cidadãos, estiverem cônscios de que seu desenvolvimento será completo, seus
direitos serão assegurados na democracia com a colaboração de todos.
Estamos, no entanto,
bem longe disso, mas caminhamos para tal compreensão.
Os diversos Tipos de
Democracia neste século XXI.
Nos sistemas
totalitários da direita ou da esquerda o povo cumpre uma missão, imposta por
uma minoria.
Nos regimes
democráticos, o povo vive a missão que ele próprio escolheu, em uma sociedade
aberta, sem limitações, a não ser as que decorrem da necessidade de manter a
segurança e a liberdade.
Se o povo não se
encontra capacitado para viver dentro de um sistema liberal, como é a
democracia, surgirão como conseqüências dessa incapacidade, as crises
periódicas ou permanentes.
Então as limitações da
democracia, ao invés de reduzirem, vão se tornar cada vez mais maiores, criados
pelo povo, ou em última instância, pêlos governantes, degenerando, como tantas
vezes tem acontecido, principalmente na América Latina, em regime autocrático.
Democracia Capitalista
A democracia
capitalista, hoje predominante em todas as sociedades, necessita fazer um
reexame de seus princípios básicos.
A democracia não se
limita ao processo eleitoral, nem deve ser exercida apenas pela ação dos
políticos, mas, sim por toda sociedade.
Inclusive os
políticos, devem agir democraticamente em suas atividades individuais, na
realização do bem comum.
A democracia é um
regime de governo que exige cultura de seus governantes e governados, por isso,
o autor coloca em questão, o voto dos analfabetos.
Ele faz também severas
críticas ao processo de prolongamento os princípios da democracia, a todas as
instituições sociais, quando deveriam limitar-se a política.
Democracia Política
Costuma-se dizer que o
povo brasileiro já atingiu um alto grau de maturidade política.
É um “lugar comum”,
que só parcialmente corresponde a realidade com efeito, não se podendo negar que
uma parte do eleitorado, adquiriu uma consciência mais nítida, dos seus deveres
e da sua responsabilidade, no exercício do voto, como expressão legítima da
vontade do eleitor.
Mas apenas uma parte.
A grande maioria vota
pensando, tão somente os seus interesses particulares (da sua pessoa, da sua
classe social ou do seu grupo econômico), ou regionais (do município ou do
estado) - raramente com os olhos voltados, para os problemas da nação.
O eleitor comum, tem
uma visão doméstica, para não dizer pessoal, dos problemas do país, e é isto
que tem contribuído para que os partidos de âmbito nacional, não passem em
última análise, de um grupo despreparado, formado por partidos regionais.
Os governantes estão
despreparados para exercer suas tarefas, não conseguindo cumprir suas promessas
eleitorais, deixando para traz o sonho de uma população de ver um país melhor
sem tantas desigualdades sociais.
Por isso governar
democraticamente, não se limita a encher de votos as urnas. Democracia é muito
mais do que isso, pois governar envolve a vida dos cidadãos em suas atividades
práticas, em busca do bem comum, por meio da produção econômica.
A democracia prega a
liberdade, a autonomia e o desenvolvimento da personalidade individual,
concedendo a cada pessoa uma parcela de responsabilidade política.
A democracia foi
concebida para emancipar o indivíduo, porém na prática tem de a dominá-lo, no
anonimato das massas.
“O instrumento de
governo, é o problema político primordial enfrentado pelos grupos humanos”,
freqüentemente, o conflito na família é resultado desse problema. Esse problema
passou a ser muito sério, depois da constituição das sociedades modernas.
Atualmente, os povos
enfrentam esse problema persistente, e as comunidades sofrem os vários perigos
e as graves conseqüências dele provenientes. Não conseguindo, ainda, resolvê-lo
definitiva e democraticamente.
Todos os regimes
políticos do mundo atual, são produtos da luta pelo poder entre os instrumentos
de governo.
A luta, pode ser
pacífica ou armada , como a luta de classes, seitas, tribos, partidos ou
indivíduos. O resultado dessa luta é sempre a vitória de um instrumento de
governo, seja um indivíduo, grupo, partido ou classe, e a derrota do povo, a da
democracia genuína.
A luta política, que resulta
na vitória de um candidato com 51 por cento do total dos votos dos eleitores,
por exemplo, leva a um corpo de governo ditatorial, disfarçado em democracia,
já que os restantes 49 por cento dos eleitores, serão governados pelo
instrumento de governo que não elegeram, mas que lhes foi imposto.
Isto é a ditadura.
Além disso, esse
conflito pode produzir um corpo de governo, que representa somente uma minoria,
porque quando os votos dos eleitores são distribuídos entre vários candidatos,
um deles obtém mais votos que qualquer um dos outros.
Mas, se os votos
dirigidos aos que receberam votação menor forem somados, podem constituir
maioria absoluta. No entanto, o candidato mais votado, e sua vitória, são
considerados legítimos e democráticos.
Na realidade, a
ditadura, é estabelecida sob a capa de uma falsa democracia. Esta é a realidade
dos sistemas políticos vigentes hoje no mundo.
São sistemas
ditatoriais, e é evidente que falsificam a democracia genuína.
No decorrer das
ultimas sete décadas, predominaram no mundo duas correntes ideológicas político-econômicas:
o capitalismo e o comunismo, ambas atuando sob o mesmo regime, intitulando-se
democráticos.
Alguns autores afirmam
que a democracia se encontra em grave período.
A sociedade está se
desintegrando e só uma economia socializada poderá salvá-la. Socialistas
ortodoxos asseguram que o único sistema verdadeiramente democrático, é um
sistema socialista.
Democracia Dinâmica
As mudanças que
ocorrem com o decorrer do tempo fazem com que novas necessidades apareçam, e
com isso a democracia deve passar por uma fase adaptativa.
Para existir
democracia, é necessário que haja um consentimento, visando o futuro do povo.
A base disso é a fé em
constituições e eleições, acreditando na participação popular.
Democracia não deve
ser classificada só como uma forma de governo, pois implica em uma espécie de
sociedade em que a ascensão humana é a finalidade, e a cooperação é o método
mais viável.
Para se viver
democraticamente, o fato de ceder as pressões governamentais deve ser anulado
das atitudes populares. Os debates são consideráveis a partir do fato de que
formulam pensamentos e elevam as idéias de cada pessoa.
A democracia baseada
na participação ativa conduz à capacidade de criação de todos.
Concluímos então que,
os métodos do exercício da democracia, o espírito de iniciativa, as atividades
populares e desenvolvimento da comunidade devem adaptar-se as diferentes
culturas, costumes, instituições, atitudes.
Esses métodos
falharão, a menos que, tais diferenças sejam levadas em conta.
Diferentes culturas
podem empregar métodos para aperfeiçoar o exercício da democracia, através de
pessoas que se agrupam e põem em pratica o espírito de iniciativa o
desenvolvimento da comunidade e da vida grupal. Tendo em vista a revitalização
e a conservação da democracia, com muitas análises, que podem ser aplicadas
tanto as sociedades urbanas como as rurais.
Por isso questionamos
a democracia federativa Brasileira, no que tange á educação, já que como País
continental as diferenças são abismagóricas e as necessidades conflitantes.
A hipocrisia dos governos democráticos
de hoje...
Quando vejo imagens de crianças, geralmente
africanas nas páginas sociais, fico com um nó na garganta.
Os bilionários e a fome no mundo:
poucas são as mãos levantadas em prol dos famintos do mundo. A preocupação dos
“Imperadores do Mundo” é outra, não a prática da democracia.
De acordo com o Índice
de Bilionários da Bloomberg, o mexicano Carlos Slim, dono de negócios no ramo
de telecomunicações em 18 países, com uma fortuna avaliada em US$ 78,4 bilhões,
é o maior bilionário do planeta.
Depois dele, vem o
cofundador da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, com fortuna de US$ 65,8
bilhões, seguido pelo espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil
Inditex, dono da marca Zara, com US$ 58,6 bilhões.
A soma dessas três
maiores fortunas atinge US$ 202,8 bilhões.
Nunca é demasiado
lembrar que habitamos um mundo em que o custo diário para alimentar uma criança
com todas as vitaminas e os nutrientes necessários custa apenas 25 centavos de
dólar.
Pelo lado dos
brasileiros, os quatro maiores bilionários são: Jorge Paulo Lemann, investidor
controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, com fortuna
avaliada em US$ 19,6 bilhões.
Em segundo lugar vem o
banqueiro Joseph Safra, com patrimônio de US$ 12 bilhões.
O terceiro e quarto
lugares, respectivamente, ficam com Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo
Correa, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões e, com o empresário Eike
Batista, com fortuna avaliada em US$ 11,4 bilhões.
A soma das fortunas
desses quatro maiores bilionários brasileiros atinge a cifra de US$ 57,1
bilhões. Já a fortuna somada desses sete “imperadores do dinheiro” chega a US$
259,9 bilhões.
De um lado, rios de
dinheiro; do outro, um oceano de tristeza e miséria evidenciada pela fome e
subnutrição que atinge, segundo dados da FAO (Fundo para a Agricultura e
Alimentação), 1 bilhão de pessoas no mundo.
Os que todos os dias
tem estômagos vazios e bocas esfaimadas são 14% da população mundial, ou melhor
um entre seis habitantes.
Com US$ 44 bilhões
(17% da fortuna dos 7 bilionários citados) resolveria o problema desse 1 bilhão
de famintos espalhados pelo mundo.
O drama da fome é tão
intenso que dizima uma criança com menos de cinco anos de idade a cada minuto.
Isso mesmo: uma criança menor de 5 anos morre a cada 60 segundos vítima da
falta de alimentos em seus estômagos.
Isso porque estamos
num mundo em que a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) seria
suficiente para alimentar mais de 10 bilhões de pessoas.
Mulher mais rica do
mundo debocha de jovens e pede redução do salário mínimo e ‘Talvez duas
crianças tenham morrido para você ter seu celular’
Porque será que todos eles
continuam com os embargos a CUBA. Cuba não tem nenhuma criança com insuficiência
alimentar, tem uma das melhores educações do mundo e uma Saúde que coloca no chinelo
qualquer País alinhado com o Ocidente.
No mínimo direcionamento
do cidadão. Isto não é democracia. Se o regime se mantém em Cuba se mantém por vontade
popular porque lá a democracia se faz realmente praticada. E precisa sim de mão
forte, pois somente assim não se deixa contaminar pelas doenças da democracia Ocidental.
Por isso é tão combatido,
pelas forças que usam a democracia a favor de uns poucos em prejuízo a muitos. Esta
é a verdade!
E por falar em alimento... E o Brasil
onde fica?
Somente o Brasil,
terceiro maior produtor de alimentos do mundo, atrás apenas dos EUA e da China,
verá sua safra de grãos aumentar em mais de 20% na próxima década.
No entanto, essa
ignomínia chamada fome vai derrubando corpos inocentes ao chão também em nosso
pedaço de terra.
A situação aqui não é
muito diferente da mundial.
Em meio às
controvérsias em torno do real número de famintos (50 milhões para a FGV, 34
milhões para o IBGE e 14 milhões de pessoas para o governo federal) a fome
oculta (caracterizada pela falta de vitaminas e minerais que afeta o
crescimento físico e cognitivo, bem como todo o sistema imunológico) atinge 40%
das crianças brasileiras.
No mapa mundial da
subnutrição, estamos na 27ª posição, com 9% da população.
Em pleno século XXI,
num mundo em que a tecnologia desenvolve técnicas apuradíssimas para clonar
tudo o que bem entender, a fome mata atualmente mais pessoas do que a AIDS, a
malária e a tuberculose juntas.
Numa época em que o
dinheiro corre solto pelos cassinos e praças financeiras em busca de lucro e
especulação, a Syngenta, multinacional suíça da área agrícola, investe todos os
anos a importância de US$ 1 bilhão em pesquisas agrícolas, mas fecha as mãos
para a ajuda internacional aos famintos.
Nunca é demasiado
lembrar que habitamos um mundo em que o custo diário para alimentar uma criança
com todas as vitaminas e os nutrientes necessários custa apenas 25 centavos de
dólar.
Contudo, em
decorrência da desnutrição crônica, cerca de 500 milhões de crianças correm
risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos. De acordo com
a ONG (Salvem as Crianças), a morte de 2 milhões de crianças por ano poderia
ser prevenida se a desnutrição fosse combatida.
Mas, poucas são as
mãos levantadas em prol dos famintos do mundo.
A preocupação dos
“Imperadores do Mundo” é outra.
Refresquemos a memória
em relação a isso: em apenas uma semana os líderes das maiores potências do
planeta “fizeram” surgir 2,2 trilhões de dólares (US$ 700 bilhões nos Estados
Unidos e mais US$ 1,5 trilhão na Europa) para salvar instituições bancárias no
auge da crise econômica que se abateu (e ainda vem se abatendo) sobre as mais
importantes economias mundiais desde 2008.
Se a preocupação fosse
salvar vidas de desnutridos, incluindo a vida de 900 mil crianças no mundo (30%
delas residentes em Burundi, Congo, Eritréia, Comores, Suazilândia e Costa do
Marfim), esses mesmos “imperadores” tirariam dos bolsos a importância de US$ 25
milhões por ano, que é o custo estimado para salvaguardar com nutrientes esse
contingente de crianças até 2015.
Isto é humano, isto é
democrático? Para nós pura hipocrisia o tom que as belas palavras de Obama no
discurso de posse refletiram.